Entenda mais sobre o transtorno do espectro do autismo, suas causas e formas de tratamento.
O transtorno do espectro do autismo (TEA), ou apenas autismo, é uma condição causada por desordens no desenvolvimento neurológico. Seus sinais podem ser notados desde a infância. A condição é extremamente ampla, variando de tipo e grau de acordo com cada pessoa.
No artigo de hoje, vamos entender mais sobre o autismo, seus tipos, possíveis causas e tratamentos.
O que é o autismo?
O transtorno de neurodesenvolvimento conhecido como autismo afeta o comportamento e as habilidades sociais de um indivíduo. Os três principais aspectos afetados pela condição são o engajamento ativo, a comunicação funcional e a regulação emocional.
O uso da palavra “espectro” demonstra o tamanho da abrangência do autismo. Não é possível definir o transtorno como uma série de características específicas, já que a condição afeta cada pessoa em diferentes intensidades.
Quais são os níveis de autismo?
A Classificação Internacional de Doenças – 11ª revisão (CID-11), da Organização Mundial da Saúde, classifica o autismo em três níveis (ou graus). São eles:
- Nível 1: leve – necessidade de pouco apoio;
- Nível 2: moderado – necessidade moderada de apoio;
- Nível 3: severo – muita necessidade de apoio.
Anteriormente, no CID-10, o transtorno do espectro do autismo era divido em tipos, como o autismo infantil, o autismo atípico e a Síndrome de Asperger. A reestruturação elimina esses termos e torna as informações sobre os diferentes graus da condição mais abrangentes e acessíveis.
Autismo tem causa?
Estudos apontam que as causas do autismo são majoritariamente genéticas. Casos de autismo na família são identificados em quase 99% dos casos. Também existem suspeitas sobre fatores ambientais, casos de idade paterna avançada e uso de determinados remédios durante a gravidez.
Quais são os sinais?
Como já foi dito, o autismo afeta o comportamento do indivíduo, principalmente aquele relacionado às suas habilidades de comunicação. Geralmente, as características são notadas entre o primeiro e o segundo ano da criança.
Os principais sinais são:
- Dificuldade em manter contato visual;
- Ausência de expressões faciais;
- Dificuldade em expressar as próprias emoções;
- Dificuldade em fazer amigos;
- Demora no desenvolvimento da fala e/ou bloqueios para manter diálogos;
- Apego excessivo à rotina;
- Ações repetitivas;
- Interesse intenso em coisas específicas.
O diagnóstico do autismo é clínico, feito por um médico mediante observação e estudo do caso. Não há exames laboratoriais ou de imagem que possam definir casos de TEA.
Quais são os tratamentos?
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, a Terapia de Intervenção Comportamental é o método de maior eficácia no tratamento do autismo.
Vale lembrar, no entanto, que qualquer tratamento precisará ser personalizado para cada caso. Além disso, uma abordagem interdisciplinar também é muito importante. Isso significa que, além do psicólogo, o paciente pode ser acompanhado por fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional ou outros profissionais.
A orientação principal é iniciar o tratamento quanto antes! Isso porque os níveis do TEA não são fixos. Ou seja, podem variar de acordo com as intervenções clínicas aplicadas à condição.
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